Preço do arrependimento: tatuou “Bolsonaro” por R$ 1 mil e gastou o triplo pra apagar

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Em meio à polarização política vivida pelo Brasil às vésperas da  eleição presidencial de 2022, João Carlos da Silva, então com 17 anos, morador de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, aceitou um desafio, no mínimo, controverso. 

Ele foi desafiado a tatuar na testa o sobrenome do então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL). Em troca, ele receberia uma recompensa de mil reais.

No entanto, o que, à primeira vista, era vantajoso acabou se transformando em arrependimento. “Precisei esperar cicatrizar para depois começar o processo de remoção”, disse João, em entrevista à coluna ‘Na Mira’, do site Metrópoles. 

Atualmente, João tem 20 anos e trabalha como frentista no Rio de Janeiro e já não tem mais “Bolsonaro” na testa. 

Após o arrependimento, ele precisou fazer uma vaquinha para arrecadar dinheiro para iniciar as sessões de remoção a laser que custaram R$ 3,5 mil. “Mesmo assim, só consegui juntar R$ 2,7 mil. O resto saiu do meu bolso e do meu tatuador”, contou.

A tatuagem viralizou na web

A tatuagem viralizou nas redes sociais após o tatuador Leo Caberna, de Belford Roxo, postar um vídeo mostrando o resultado. A publicação teve mais de 19 mil curtidas e 7 mil comentários, muitos alertando sobre o arrependimento, que ocorreu em poucos dias.

O caso também repercutiu no meio artístico. O ator Bruno Gagliasso chegou a criticar a atitude do jovem. Posteriormente, os dois se encontraram. 

“Ele abastece o carro no posto em que trabalho e pedi uma foto. Ele foi simpático e me atendeu. Mas eu já estava com a testa limpa. Graças a Deus não ficaram marcas ou cicatrizes”, disse João.

Agora sem a tatuagem, João voltou a aparecer nas redes sociais. Em 2024, ele apareceu em fotos com personalidades conhecidas, como o rapper Oruam, que reacendeu a história.

Sem simpatia por Bolsonaro

Apesar do tom político da tatuagem, o frentista encara o assunto com cautela. Ao ser questionado em quem votaria em uma eleição para presidente, João respondeu: “Esse assunto é muito complicado, mas não gosto muito do Bolsonaro”.

Fonte: Bnews

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