Ceni fala sobre briga pela camisa 9 do Bahia: “Não temos um Pedro Raul”

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Treinador abre o jogo sobre limitações ofensivas e carência de um brocador.

Treinador abre o jogo sobre limitações ofensivas e carência de um brocador. |  Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia

Após vencer o Ceará, na noite desta segunda-feira (21), com um time praticamente reserva, o técnico Rogério Ceni viu o Esquadrão dominar o jogo, mas penar para balançar as redes. Na coletiva pós-jogo, ele deu o ‘papo reto’ ao dizer que time peca na criação e sente falta de um homem de área.

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“Temos sofrido muito para fazer gols, para criar oportunidades. Faltou presença dentro da área, não temos tantos jogadores com essa característica. O gol foi no último minuto, mas olha essa rodada, nenhum jogo teve mais de um gol de diferença”, disparou.

Segundo Ceni, a equipe sente falta de um ‘camisa 9 raiz’. “A gente joga o jogo combinado porque acredita, gosta e acha que esse é o modelo de jogo. A gente sofre um pouco com times fechados, a gente não tem um Pedro Raul, por exemplo. E também não chuta muito de longe, que é algo que ajuda nesse cenário. Mas enfrentamos equipes fechadas e normalmente saímos com mais chances criadas, mais finalizações, isso é louvável. Mas temos limites. Isso é normal dentro do futebol. O Bahia está em fase de crescimento”, explicou.

Pedro Raul, centroavante do Ceará

Pedro Raul, centroavante do Ceará | Foto: Stephan Eilert / Ceará SC

No Baianão é fácil?

Entre as opções o Bahia tem Willian José e Lucho, e Ceni comentou sobre essa disputa. “Dentro do Campeonato Baiano é mais provável fazer mais gols. Nosso ataque foi muito mais positivo no começo do ano. É natural diminuir no Brasileiro. Cada um deles tem suas características. O Willian sentiu um desconforto, mas deve jogar quinta-feira. O Lucho saiu por opção minha, não tem relação com lesão. Mas eles têm minha confiança para voltar fazer os gols. São eles que vão fazer a diferença”, afirmou.

Rogério Ceni, técnico do Bahia

Rogério Ceni, técnico do Bahia | Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia

“O Lucho eu não vejo ele como ponta, um cara para receber a bola e fazer o um contra um. Ele é um segundo atacante, feito para jogar assim, como o Gabigol e Bruno Henrique no Flamengo, precisamos de alguém para ser a referência. Nos faz falta um jogador de área mesmo, vamos conversar no momento ideal para ter um jogador assim. O Lucho faz essa função porque faz bem o ataque ao espaço. Ele combina melhor com uma dupla de ataque, eu sei, mas nos ajuda muito com essa função. É um garoto, tem 21 anos, vai ter defeitos e vai melhorar”, finalizou.

Fonte: A Massa

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